Começa a vigorar nesta segunda-feira (24), o novo contrato para prestação de serviços de manutenção de instalações elétricas na Universidade de Brasília. O acordo é anual e pode ser renovado por até 5 anos.

A Prefeitura dos campi (PRC) e a empresa vencedora da licitação, CWF Engenharia Elétrica, realizaram reuniões iniciais para definir a dinâmica da prestação dos serviços e as prioridades de atuação nos campi da UnB. O reforço na iluminação do campus Darcy Ribeiro, incluindo a instalação de novos pontos de luz, é uma delas.

“O termo de referência coloca a totalidade dos serviços de manutenção em instalações elétricas sob a responsabilidade da empresa. A possibilidade de termos uma grande expansão no sistema de iluminação ainda no primeiro semestre de 2017 é enorme”, afirmou o prefeito Marco Aurélio Oliveira.

O critério adotado no edital de licitação para escolha da CWF foi o maior desconto oferecido sobre a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), indicada pela União.

“O processo foi tranquilo e fechamos com a primeira colocada, já que não houve interposição de recursos”, diz o prefeito.

MODELO DE CONTRATAÇÃO – Uma das novidades no acordo é o modelo de contratação, com foco na prestação do serviço, ao invés da mão de obra. O padrão foi adotado em outros contratos ao longo da gestão atual da administração superior. Entre as vantagens oferecidas, estão a economia de recursos e o aumento da eficiência.

“Hoje transmitimos uma solicitação de serviço à empresa, ela avalia o material e a mão de obra necessárias, nós autorizamos, e a partir daí toda a logística para a realização da tarefa é responsabilidade da empresa, sob nossa fiscalização”, explica o prefeito.

Para ele, uma das principais diferenças está na possibilidade de a empresa privada poder contratar maquinário adicional ou comprar materiais livremente. “No órgão público, isso só pode ser feito por meio de licitação, o que onera demais o processo, em tempo e em dinheiro”, pontua.

Segundo Marco Aurélio, para o contrato de manutenção elétrica em específico, um dos benefícios notáveis é a possibilidade de modular a demanda junto à empresa contratada.

“No momento em que a Universidade tiver que conter gastos, podemos optar por realizar apenas as manutenções urgentes. Durante as férias, quando aumenta o trabalho por conta dos preparativos para o início de semestre, posso pedir que mais equipes estejam à disposição. Com o modelo de contratação anterior isso não era possível”, explica.

SERVIÇOS À COMUNIDADE – O contrato atual prevê, entre outros itens, que a empresa prestadora de serviços disponibilize equipes para plantões de emergência e elabore um plano anual de manutenções preventivas.

“Funcionários da empresa passarão a cumprir um cronograma, realizando vistorias periódicas nas instalações da Universidade e providenciando reparos, independentemente da abertura de chamados por parte dos diretores de unidades”, explica o prefeito.

Além disso, foram estabelecidos níveis de urgência para resposta às solicitações. No nível 1, por exemplo, a empresa tem até uma hora para atender à solicitação. “Isso permitirá que um serviço que hoje leva três dias para ser finalizado, seja concluído em uma manhã”, estima Marco Aurélio.

Contêineres para abrigar um escritório e um pequeno almoxarifado da empresa estão sendo instalados na área da PRC. No início dos trabalhos, a empresa ainda utilizará o estoque de materiais da Universidade. Esse acordo visa evitar desperdícios e também proporcionar a liberação do espaço físico hoje destinado ao almoxarifado para a administração da Prefeitura.

FALE COM A PRC – A Prefeitura dos campi atende pedidos e alertas da comunidade acadêmica sobre a necessidade de reparos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e por telefones de emergência afixados em murais pela Universidade. Também é possível solicitar a abertura de chamados no sistema SICOS/UnB, diretamente nas secretarias das unidades acadêmicas.

O prefeito Marco Aurélio Oliveira explica que, no caso do ICC e dos Pavilhões, a comunicação de incidentes depende da iniciativa de membros da comunidade, porque estes prédios não possuem profissionais de administração predial. Assim, quando há necessidade de intervenção urgente, a PRC não toma ciência enquanto o fato não for comunicado de maneira espontânea.

“Nossa ideia é que com o cronograma de manutenção preventiva a equipe da empresa contratada percorra com regularidade esses prédios e casos inesperados diminuam. Mesmo assim, a colaboração da comunidade acadêmica é fundamental”, considera.

As solicitações das unidades acadêmicas por manutenções em instalações elétricas continuam ocorrendo normalmente, por meio do Sistema SICOS/UnB. O contato com a empresa responsável pelas atividades deve ser feito apenas por intermédio da Prefeitura.