GESTÃO

Principais demandas apresentadas por docentes e técnicos foram em relação à melhoria do espaço físico da unidade

 

A reitora Márcia Abrahão e a decana Denise Imbroisi ouviram as sugestões do Instituto de Física, apresentadas pela diretora Maria de Fátima Makiuchi. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A comunidade do Instituto de Física (IF) recebeu, na última sexta-feira (21), a visita de representantes da Administração Superior. Durante a reunião, professores e técnicos apresentaram as principais demandas da unidade, entre elas a necessidade de melhorias na infraestrutura e de readequação de espaços para atividades acadêmicas.

 

"Um dos nossos maiores problemas é a fragmentação. Poucas pessoas sabem onde efetivamente fica o Instituto de Física. Estamos extremamente espalhados, e isso é muito ruim para a gestão", relatou a diretora do IF, Maria de Fátima Makiuchi. "Nossos laboratórios de pesquisa estão no subsolo do ICC. Até que tenhamos um prédio novo, precisamos buscar formas de melhorar a qualidade nesses ambientes", comentou ela, que assumiu a direção há cerca de seis meses.

 

Uma das prioridades é a reforma do Módulo 9, no subsolo do ICC Central. "No âmbito da graduação, essa é uma das coisas mais urgentes a se fazer", disse o professor Olavo Leopoldino da Silva Filho. A direção do IF deve se reunir com representantes da Prefeitura do Campus, da Secretaria de Infraestrutura e do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan) para dar encaminhamento à demanda.

 

A decana de Pesquisa e Inovação Maria Emília Walter afirmou que há muitas necessidades relativas à infraestrutura de pesquisa na UnB. "O Decanato de Pesquisa e Inovação se concentrou inicialmente em arrumar a casa, mapear o que temos para traçar objetivos e metas", revelou. "Precisamos, contudo, mudar a mentalidade de muitos de nossos docentes. Não é mais possível que tenhamos um laboratório para cada professor."

 

A reitora Márcia Abrahão encorajou a direção e os docentes do IF a buscar apoio dos decanatos administrativos para o planejamento estratégico. Ela lembrou que as unidades acadêmicas tiveram aumento médio de 20% em seu orçamento. "Vocês são a ponta, onde são feitas as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Então, essa é a nossa prioridade, embora tenhamos redução em no orçamento global de custeio", frisou.

 

PERMANÊNCIA – Muitos docentes sinalizaram preocupação com a evasão e a retenção de estudantes de graduação. Recentemente, os decanatos de Ensino de Graduação (DEG) e de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO) realizaram amplo levantamento sobre o assunto, acompanhando turmas ao longo de oito anos. Os resultados foram entregues aos coordenadores de curso.

 

"A função desse estudo é municiar tanto o coordenador quanto as unidades sobre o que realmente acontece com seus estudantes", explicou o decano Sérgio de Freitas (DEG). A decana Denise Imbroisi (DPO) destacou que a evasão é um problema de todo o ensino superior, público e privado, "mas precisamos agir para reduzi-la, porque isso influencia a forma como recebemos recursos."

 

Para a professora do IF Maria Aparecida Godoy Soler Pajanian, uma forma de estimular os estudantes é priorizar a grade horária em um dos turnos (manhã ou tarde). "Vi estudantes deixarem a graduação porque precisam trabalhar, e é inviável se manter na universidade com aulas em horários tão diversos."

 

O Instituto de Física foi a 15ª unidade acadêmica a receber a visita de representantes da Administração Superior. "Essa é uma oportunidade para que possamos discutir os problemas de forma aberta, próxima. E também para que todos tenham mais conhecimento sobre ações da gestão", disse a reitora Márcia Abrahão.

 

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.