Em 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, um marco na luta antirracista no Brasil. Na Universidade de Brasília, muitas iniciativas e ações são instrumentos concretos de combate à discriminação racial.
Temos orgulho de ser pioneiros na instituição da política de cotas, demanda histórica que a UnB abraçou como uma pauta própria há mais de 16 anos. Atualmente, 5% das vagas são reservadas à população negra ou parda. Nossos campi se tornam mais inclusivos, plurais e justos.
Recentemente, esta política foi ampliada para a pós-graduação com 20% das vagas, o que garante a diversidade e a continuidade da população negra como parte relevante da produção de conhecimento realizada na nossa Universidade, cada vez mais representativa da sociedade brasileira em todos os níveis de ensino.
A UnB também criou o polo de extensão Kalunga na maior comunidade quilombola do país, no município de Cavalcante, em Goiás. No curso de Educação do Campo, na Faculdade UnB Planaltina, estudantes quilombolas participam desta construção compartilhada do conhecimento que é um dos pilares da UnB.
Este ano, transformamos nosso Conselho de Direitos Humanos em uma Câmara de Direitos Humanos ligada ao Conselho Universitário, tornando o tema uma política institucional permanente. Com isso, reafirmam-se os princípios fundadores desta Universidade.
Há ainda muito a ser feito para que tenhamos uma sociedade plenamente livre do racismo e com igualdade de oportunidades. Reafirmamos o nosso compromisso em ser exemplo para a sociedade e garantir que estas transformações continuem na ação cotidiana, na letra da lei e no imaginário de todos que constituem esta nação.
Márcia Abrahão Moura
Reitora
Enrique Huelva
Vice-Reitor